Depressa se instalou a polémica em torno da reportagem da TVI e, desde ontem à noite, não param de chegar críticas dirigidas ao canal de Queluz de Baixo. A maioria são vindas da população do norte de Portugal mas, não só. Figuras públicas também se juntaram à voz do povo nortenho e não poupam a TVI perante a reportagem emitida ontem:
Hugo Gilberto, jornalista da RTP, reagiu assim:


Mafalda Gameiro, jornalista da RTPO jornalista da RTP, Carlos Daniel reagiu ao texto de Hugo Gilberto com emojis:

O humorista Eduardo Madeira também mostrou a sua revolta e diz que a TVI tem de pedir “perdão, já!”:

O actor Hugo Sequeira também mostrou a sua indignação e diz que gostava que a TVI pedisse desculpas:

Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto, reagiu assim:
“No dia 7 de abril, a BBC perguntava num interessante e bem sustentado artigo, por que razão pessoas inteligentes acreditam em mitos sobre o coronavírus. A pergunta poderia ser endereçada à sua congénere TVI, onde pessoas supostamente cultas, a ponto de lhes ser conferida a possibilidade de fazerem reportagem, foram ontem capazes de inversa conclusão. Tudo isto tem, é claro, um nome. Chama-se ‘portofobia’. Um sentimento arreigado em pessoas que acham que ‘este país’ seria melhor sem ‘o Norte’. Pois bem, nós somos portugueses. Nem temos de invocar que daqui houve nome Portugal. Basta dizer que quem não está bem que se mude, e nós estamos bem em Portugal”
Também Tiago Barbosa Ribeiro, deputado do PS na região do Porto, não calou a sua indignação:
A revolta contra a TVI tem alastrado rapidamente nas redes sociais:

Vejo pouco a TVI! Parece-me, no entanto, que fazem um esforço, notável, de informação, com as características específicas quer de escolha de temas , quer da sua interpretação “política” que é inerente a todos os canais televisivos.
Não vi a nota de rodapé, mas os dados estatísticos que as notícias referem, são óbvios e falam por si. Estes dados andam, associados a maior pobreza, e a menores condições de instrução. São factuais. O juízo de valor pode não ser, socialmente, abonatório e oportuno, mas é o que temos. Pedir desculpa por dizer a verdade não me parece necessário.