O comentador da SIC deu uma grande entrevista à TV7 Dias e fez alguns desabafos: “Eu comecei a fazer jornalismo quase no fim da União Soviética, e Portugal, quer dizer, onde é que isso fica?Eu não sou um jornalista norte-americano ou inglês. Os problemas às vezes existiam, mas era com artigos relacionados com portugueses que se metiam em negócios pouco claros com a Rússia, ou aqui em Portugal, da Rússia. Eu gostava muito de fazer jornalismo de investigação w às vezes telefonavam e queriam falar comigo, mas eu dizia que não queria falar com eles. Depois, eles falavam de forma a que eu desistisse. Nas redes sociais é uma coisa no dia-a-dia … sentia, mas era quando queria determinadas coisas e não fazia, como quando não fui dar aulas na universidade. Alguém me fez a folha ou alguns me fizeram a folha. Não tenho dúvidas”, contou
Sobre o palavrão que disse em pleno horário nobre, na SIC, José Milhazes diz que desconhecia que as regras na televisão portuguesas fossem tão apertadas: “Eu não sabia que na televisão portuguesa existiam regras tão apertadas e que a sociedade fosse tão hipócrita (…) Eu fiz aquilo naturalmente, porque, se eu não utilizasse aquela palavra naquele momento, aquela manifestação morria. Eram milhares de jovens. Eu não podia dizer ´vão para o pi´ ou outra coisa qualquer (…) depois disso fui falar com a Clara de Sousa para lhe pedir desculpa, mas ela recebeu-me muito bem, com um grande sorriso, e compreendeu porque é que eu fiz aquilo. Não foi para lixar ninguém ou tornar-me famoso”
José Milhazes não teve “papas na língua”, como se diz na gíria. Foi frontal naquilo que disse. As pessoas deviam ser mais abertas e menos hipócritas.
Como os jornalistas deveriam ser sempre, grande Profissional,mais palavras para quê …
Não vejo qual seja o problema , do jornalista José Milhazes , ter feito a tradução à letra .
Era bem melhor , que reparassem nos erros ortográficos , que grande parte dos jornalistas dão , diariamente !!!
Isso é que sim , é uma vergonha !!!
Ainda dura a expressão utilizada em directo pelo José Milhazes?
Caramba, temos mais que que fazer e pensar.
Para mim, fiquei informado, e entendo e defendo que a informação não tinha hipótese de ser outra, mas, se não fosse o preconceito de um povo pouco aberto, o assunto nascia ali e morria no mesmo sítio.