“Saio da RTP com a certeza de tudo ter feito para que esta empresa pública sirva para informar os portugueses, com os recursos disponíveis alocados ao único propósito que tem: servir o público. Não consegui que vissem o óbvio.
Na sexta-feira, pouco depois das 21h, tive ao meu lado num jantar de despedida os meus amigos que, não por acaso, são os pesos-pesados da estação, leia-se as suas únicas grandes referências de independência. Não esquecerei os abraços nem as lágrimas de verdadeiras saudades que já sinto na partida. Nem esquecerei as palavras do José Rodrigues dos Santos, nem as da Fátima Silva, nem as do Luís Castro, nem o que já me disse o Vítor Gonçalves, a Cristina Esteves ou a Alberta Marques Fernandes.
A RTP não tem estratégia mas há quem tenha uma e é preciso pô-la em marcha a bem do país. Como já disse, e repito, estes (ver fotos) são os meus amigos e levo-os a todos no meu coração. E estes, bem como aqueles que apesar de convidados não puderam ir mas estiveram comigo à distância, são os únicos que me interessava ter na minha despedida porque eles, sim, são a RTP.
PS – Não confundir o meu coração com um grupo de comunicação social, por favor! “, escreveu a popular jornalista
Fotografia: Jornal Nascer do SOL
A Sandra Felgueiras pode ter mil razões (ou até duas mil), mas aponto-lhe dois pormenores: tinha frequentemente assessoria do bastonário da ordem dos médicos e a bastonária da ordem enfermeiros.
Outra questão: quando teve bases para destruir tudo do pior do SNS aquando da pandemia, atirou-se de “garras afiadas”, mas numa altura em que Portugal tinha bons exemplos e os melhores elogios, mesmo de outros países e instituições, por estar na vanguarda do combate, Sandra Felgueiras não teve uma palavra – pelo menos não dei conta disso.