A ex-jornalista da TVI e da RTP fez um desabafo nas redes sociais:
“Nas gavetas da vida, que guardamos no cérebro, vamos acumulando memórias, conquistas e desilusões, alegrias, tristezas e, no limite, tragédias. Neste bullying emocional em que vivemos, onde não temos certezas de nada, estamos mais stressados. E, porventura, mais sozinhos. Próximos e distantes. Frágeis e fortes. São as estradas da vida que nos levam a cair, a reerguermo-nos, a recomeçar ou então, agarrados ao coração, a ficarmos a chorar baixinho.
Lembrei-me destas palavras quando ontem senti a voz trémula e as lágrimas quase a soltarem dos olhos do MST. E pensei como é difícil libertarmo-nos de uma profissão que nos está colada à pele e, ainda mais difícil, quando se jogou na roleta da vida, se perdeu tudo e há uma voz (António Lobo Antunes falava na voz que inspirava a sua prosa) que nos diz vive uma nova história, dá uma nova oportunidade a ti mesma.
Qualquer que seja a adesão à realidade, é à volta das forças e fraquezas nesta era da globalização digital que tenho andado a escrever nestes últimos meses. Não é fácil. A escrita pode ser um exercício de uma forte violência psicológica. Vamos ver”
Gostava de vêla trabalhar novamente! 🤗
Sou Maria Isabel Jardim
Porque desapareceu o meu comentário?
Sou Maria Isabel Jardim
Nunca será esquecida D. Judite de Sousa, pelo tanto que nos deu com tão belíssimo profissionalismo. Obrigada pelo belo texto que escreveu. Muita saúde , paz e amor para um futuro que desejo seja ainda longo e feliz. Uma admiradora de sempre. Tal como o Sr. MST. Grande Senhor.