A consagrada actriz voltou às redes sociais para tecer o seu comentário sobre o novo programa da SIC, de autoria de Bruno Nogueira que estreou no passado domingo, após ler uma opinião negativa da colega, e também actriz, São José Lapa:
“Há já muito tempo que eu não perco o meu tempo a ver televisão portuguesa e por isso nem sequer tinha conhecimento da existência deste auto-proclamado programa de humor, mas depois de ver a opinião revelada pela minha ilustre colega – São José Lapa – sobre o mesmo, confesso que fiquei curiosa e resolvi fazer “rewid” na “box” e tentar espreitar o que de tão mau se teria passado na SIC.
Dois minutos depois de começar a ver aquilo, fiquei tão estupefacta e tão entediada que comecei a fazer “fast-forward” no comando da TV para descobrir se algo minimamente interessante ou que no mínimo fizesse algum sentido, se passaria lá mais para a frente e menos de 10 minutos depois, ainda atordoada por aqueles pedaços de coisa nenhuma, pelo pseudo-intelectualismo e pela mediocridade do pouco a que consegui assistir, acabei por desistir e desliguei a porcaria da televisão!
Confesso que mais de metade daquilo que eu fiz na televisão portuguesa foi lixo puro e duro e reconheço que muito do que fiz, fiz porque nem sempre nos podemos dar ao luxo de escolher aquilo que fazemos na pantalha e, enfim, porque todos nós temos que ganhar a vida, não é verdade? Mas tão mau, tão entediante e tão absolutamente medíocre como aquilo que eu vi aquele grupo de pessoas fazerem, eu tenho a certeza que jamais fiz!
E o que mais custa é ver o Nuno Lopes – um actor talentoso e multifacetado – a fazer parte daquela ridícula palhaçada, porque os outros todos são o que são, mas o Nuno é um ACTOR, caramba!
Resumindo e concluindo: a São José Lapa, que é uma respeitada e talentosa actriz com quem trabalhei várias vezes ao longo da minha carreira e com quem contracenei num dos últimos filmes portugueses que fiz (“A Canção de Lisboa) parece ter toda a razão sobre a apreciação que faz daquela “coisinha” que passou na SIC e e eu fico com a sensação de que, nos tempos que correm, para se fazer televisão, cinema ou teatro em Portugal é preciso ser de Esquerda, ser pós-moderno, elogiar ou apoiar o Costa e o Marcelo, dizer mal do CHEGA e do André Ventura e “last but not the least”, pintar as beiçolas de encarnado!”, escreveu a Parrachita
Maria Vieira acompanhou o seu texto com a seguinte foto:

Deixem.se de dizer mal uns dos outros.Vivam a vida ,temos gente que faz bem e outra menos bem mas tem todos que viver ,certo?
Misturam actores com humoristas e outras atividades tudo no mesmo saco .Deixem disso ,cada palavra cada tiro genero batalha naval depois a cultura é que paga.Nem amigos de vocés proprios sois.
Se não é para acrescentar, não seria melhor ficar no seu quadrado, caladinha?