Informação da RTP é aquela em que os portugueses mais confiam

RTP confiável

A informação do canal público é aquela em que os portugueses mais confiam.

“De acordo com o Digital News Report 2019, que analisa o consumo de notícias em 38 países, os portugueses confiam mais em marcas de notícias “respeitáveis”, sendo a televisão e online os meios mais procurados como fonte de notícias. A RTP é a marca mais confiável em Portugal, revela ainda o relatório anual.

Com base no Digital News Report anual, do Reuters Institute for the Study of Journalism, da Universidade de Oxford, a televisão é o meio que os portugueses mais procuram como fonte de notícias (81%), seguido de perto pelo online (79%).

Entre as marcas mais confiáveis para o acesso a notícias a nível televisivo está a RTP, seguida da SIC Notícias, de acordo com o relatório. “A televisão pública RTP continua a ser a marca mais confiável“, pode ler-se no documento.

Quanto à confiança nas notícias em geral, regista-se um decréscimo de 4 pontos percentuais (58%) em relação ao ano passado. Ainda assim, Portugal continua a ser o segundo país deste estudo onde mais se confia nas notícias. 

A nível global, o relatório anual conclui que há cada vez maior preocupação com a desinformação, e por isso algumas pessoas são “mais cuidadosas” marcas escolhidas para o acesso a notícias e partilha de conteúdos online. 

Acerca dos modelos de negócio, o relatório destaca que “é muito pouco provável as assinaturas de um título único funcionarem para muitos dos consumidores, que desejam aceder a várias marcas de uma forma fácil o ou que não encontram real mais valia no pagamento por notícias”. 

“Nalguns países a fatiga da subscrição também pode estar a instalar-se, com a maioria das pessoas a preferirem gastar o seu orçamento limitado no entretenimento (Netflix/Spotify) em vez de em notícias. Com muitos a olhar para as notícias como uma tarefa/obrigação, o relatório sugere que os editores podem lutar para aumentar substancialmente o mercado das subscrições a preços mais elevados para apenas um título”, pode ler-se ainda no documento. 

A mudança de comportamentos no acesso à informação é “mais aparente” nos mais jovens e mais instruídos. Por exemplo, o relatório revela que há cada vez menos consumidores no Facebook e cada vez mais noutras plataformas como o Whatsapp, Instagram e Youtube, por comparação com o ano passado.

Existe ainda um “crescimento continuado” do formato podcast entre os grupos mais jovens. 

O relatório aponta também que “a confiança nas notícias via pesquisa (33%) e nas redes sociais (23%) mantém-se estável, mas baixa”.

Há um dado preocupante em países como o Reino Unido, onde se registou um aumento significativo de pessoas que dizem evitar as notícias. Metade dos inquiridos “afirmam que o fazem porque os faz sentir em baixo”, enquanto outros dizem sentir-se “impotentes face ao que está a acontecer”. 

Outro dado a destacar é, por exemplo, a queda abrupta dos níveis de confiança nos media noticiosos em França para 24% (menos 11% que no ano passado), com os media “sob ataque por causa da sua cobertura do movimento dos ‘coletes amarelos’”, pode ler-se no relatório.

Entre os vários países analisados, quase dois terços dos inquiridos “sentem que os media são bons a mantê-los informados (62%), mas que são menos bons a ajudar a compreender as notícias (51%)“.

Estes são apenas alguns dados que foram revelados esta terça-feira pelo Reuters Institute for the Study of Journalism. A 24 de setembro será lançado o Digital News Report Portugal, onde serão divulgados dados mais detalhados sobre o país.  ” – noticiou a RTP

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